Dana - foto obtida com o jornal Haaretz |
A situação dos LGBT em Israel hoje é muito mais tranquila do que em diversos países do mundo, servindo de exemplo para tantos, ainda mais por ser um país religioso, ainda assim com tolerância e respeito. Creio que o casamento homoafetivo só não tenha entrado em pauta pois aqui não há casamento civil, apenas religioso, e os rabinos ligados a Rabanut Central, um conglomerado rabínico que tenta ser uma espécie de "papado" judaico, não tem qualquer aceitação a este respeito, ao contrário dos rabinos de correntes reformistas, conversadoras e até mesmo ortodoxas modernas, que representam entre 60 e 70% dos judeus do mundo. Mas infelizmente apenas a Rabanut Central é ouvida pelo Knesset (Parlamento).
Especialmente desde o começo dos anos 2000, a melhora da aceitação e respeito as pessoas LGBT evoluiu de forma constante e impressionante. Deste período em diante, diversos filmes também ajudaram na aceitação das pessoas, o exército de Israel passou a aceitar pessoas assumidas, virando, inclusive, motivo de orgulho em mostrar seu lado humano e respeitoso com todos os seus membros, enquanto os EUA, por exemplo, tinham a política do "Não pergunte, não fale".
Uriel Yekutiel, uma das caras da Arissa. |
Em Beer Sheva, cidade mais importante do Sul de Israel, teve autorização de promover sua 1ª Parada do orgulho LGBT apenas em 2017, tendo esta autorização negada antes.
E amará ao seu próximo como a si próprio! |
Pra encerrar, deixo o video de quando a Dana ganhou o concurso da Eurovision em 1998, que ocorreu em Birmingham, com a música Diva, o auge da sua carreira e a última vitória de Israel no musical. Notem que ela é inspiração no visual de Conchita Wurst, vencedor do concurso de 2014, tirando o fato de Conchita ser um homem gay e barbudo que se veste de mulher, como Uriel Yekutiel já fazia há anos e virou a cara da Arissa.
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