sábado, 8 de julho de 2017

Segurança

Todos são revistados antes de entrar em locais de grande concentração.
Se você, caro leitor, não for judeu, mas mora em cidades com membros da comuniadde judaica, onde tenha sinagogas ou eventualmente escolas e instituições judaicas, já deve ter notado que há todo um aparato de segurança em volta.
Quase todas as sinagogas tem seguranças e barras de concreto na calçada. As maiores ainda apresentam um "arsenal" de métodos de segurança e todas conectadas entre si e a FisespConib e o governo de Israel. Acreditem que isto gera dificuldades até para nós membros da comunidade, mas relevamos quando sabemos de quantas iniciativas como a do atentado terrorista em Buenos Aires de 1994 foram evitadas por aí.
Em Israel não é muito diferente. Embora as sinagogas sejam todas abertas ao público, por todos os lados há sinais de cuidados com a segurança geral, não importa a quem, não importando a religião.
A que me chama a atenção é o Miklat, o abrigo anti bomba. Em shoppings, terminais de ônibus, trem e aeroporto também tem, menos evidentes. As construções aqui são feitas pensadas num  possível ataque dos nossos ilustres vizinhos. Felizmente, faz ao menos 2 anos que não há sérios problemas de bombas sendo lançadas por aqui. Só algumas que o Hamas insiste em lançar, mas caem no deserto, ou o Iron Dome cuida de interceptar e explodir em pleno voo. Sabe como é, eles só tem pedras pra se defenderem...
Ao entrar num shopping, num terminal de ônibus, no Muro Ocidental, em escritórios, todos serão revistados. Aqui em Israel, é corriqueiro e não se questiona, reclama ou tenta se fazer de esperto ou de superior, pois não adianta, ninguém é melhor que ninguém.
Para turistas, há um plus. Ao chegar a hotéis, sua bagagem será inspecionada sem sua presença e depois levada para você. Em excursões, normalmente ao sair de hotéis, a bagagem será deixada na calçada e você deverá reconhece la, senão será deixada no local e um esquadrão anti bombas será acionado.
Portanto, ao vir para cá, tenha paciência. A segurança é geral, e em alguns casos, se assemelham a de voos internacionais. Acrescento que nunca passei vergonha como passava no Brasil ao tentar entrar numa agência bancária. Aquilo é vergonhoso, o que temos aqui é motivo de orgulho, pois os atentados recentes na Europa aqui não mais tem se repetido. E podemos, com maior frequencia, andar a vontade e em paz, que é isso que queremos, como diz a canção:
"Osse Shalom bimrumav. Hu iasse shalom aleinu, veal col Israel. Veimru: Amén" (interpretação de Nurit Hirsh)
Aquele que fez a paz no céu, trará a paz sobre nós, e sobre Israel. E digamos: Amén.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

2 anos longe de muitos, mais perto de mim.

Já pararam para pensar que a vida de uma pessoa é como um livro, escrito em tempo real? Felizmente, ou não, jamais teremos acesso a totali...