Estação HaShalom, em Tel Aviv, acesso direto ao Azrieli (ao fundo) |
Dito isto, temos internamente três formas de locomoção: ferroviária, rodoviária e também aeroviária.
A empresa que controla as operações de trem por aqui é a Rakevet Israel (literalmente "Trem de Israel"), que presta bons serviços desde Naharia (o ponto mais ao norte, em expanção), até Beer Sheva (com um ramal até Dimona) no Sul. Caso esteja curioso, o mapa das linhas de trem está aqui, em inglês. O transporte é bom, com trens novos ou renovados, a maioria com duplo deck, com ar condicionado, usb ou tomadas em quase todos e alguns com wi-fi, além de banheiro. As falhas que notei são:
- Não atenderem até Eilat, balneário turistico no extremo sul, junto ao Mar Vemelho. Há um projeto sob análise, pois também há uma forte necessidade para transporte de carga do comércio com países Asiáticos, além de Israel ser também uma rota intermediária entre Europa e Japão, Coréia do Sul e China (basicamente);
- Até a região da Galiléia, embora uma parte já esteja em construção. Local bastante requisitado para turismo religioso, bem como moradores israelenses;
- E o trêm até Jerusalém sobe com certa lentidão, por ser uma das linhas mais velhas, operada em muitos trechos em via única, além de ter uma forte subida, pois a capital de Israel fica a mais de 900m acima do nível do mar. O trem bala que sairá Tel Aviv sofreu constantes durante sua construção, estando finalmente prevista para ser entregue em 2018, com anos de atrasos, além de troca de empreiteiras.
Em breve eu escreverei mais sobre o transporte nas cidades. Por enquanto deixo um shabat shalom a todos.
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